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No rastro dos animais...

Atualizado: 13 de mai. de 2019

Se você já fez uma trilha na natureza, talvez tenha reparado nos rastros deixados pelos animais. As pegadas, os arranhados nas árvores, as folhas comidas, os ninhos, os buracos e até os cocôs são indícios de que determinadas espécies vivem ou já passaram naquele ambiente. É muito instigante saber, por exemplo, que uma onça afiou suas unhas na árvore pela qual você acabou de passar. Não acha?


Esses rastros são fundamentais para as pessoas que fazem pesquisa sobre os animais. Por exemplo, se uma pegada de lobo-guará for observada dentro de uma área de conservação, significa que o lobo usa aquela área. Pode ser o território dele, ou ele pode estar de passagem. Se a pegada for encontrada em uma fazenda, significa que o lobo passou por ali por algum motivo.


Outro recurso usado por pesquisadoras e pesquisadores para comprovar a presença de animais e estudar o seu comportamento são as armadilhas fotográficas, comumente conhecidas pelo seu nome em inglês: camera trap. As câmeras são sensíveis ao movimento e fotografam ou filmam quando um animal passa em frente a elas. Como são um recurso bastante caro, é importante que sejam instaladas em locais onde já se sabe que os animais costumam passar. Assim, as(os) pesquisadoras(es) procuram instalar as câmeras onde encontram os rastros dos animais com maior frequência.


Veja que cenas incríveis o pessoal do Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS) conseguiu registrar neste link: https://www.facebook.com/projetotatucanastra/videos/2003199023047030/


Os rastros também ajudam na escolha do local de instalação de armadilhas de captura. Depois de capturados, algumas informações sobre os animais são coletadas, como tamanho, estado de saúde e, muitas vezes, um pouco de sangue é coletado. Geralmente, um chip ou um rádio colar é instalado e então o animal é devolvido à natureza. O chip ou o rádio colar mandam informações sobre a localização do animal e assim cientistas podem estudar o comportamento dos animais monitorados e propor medidas de manejo para melhorar a conservação da espécie e dos ambientes onde vivem.


Portanto, os rastros dos animais também são uma ótima ferramenta para as ações de educação ambiental. Existem várias atividades que aproveitam as pegadas para ensinar sobre os animais e os riscos que eles correm, para aguçar a percepção do público e incentivar atitudes em prol da conservação da biodiversidade.

As atividades podem ser feitas ao ar livre, em um ambiente natural, em busca dos rastros de animais presentes no local definido previamente. Mas também podem ser feitas em sala de aula, usando diferentes materiais que representem as pegadas (ou os outros tipos de rastros).


Moldes das pegadas naturais podem ser feitos usando uma mistura de gesso e água. Existem também moldes feitos de resinas e até impressos em 3D. Mas papéis, tecido, massinha ou outros materiais também dão conta do recado.


É sempre interessante ter fichas com informações para que o público tente identificar as pegadas. No livro “Manual de Rastros da Fauna Paranaense” (link) você encontra diversas pegadas de mamíferos. Na internet também é possível encontrar alguns moldes. Mas lembre-se: trabalhar com a fauna local é sempre mais interessante para que a atividade seja contextualizada e tenha um maior potencial de gerar transformações.


Depois de identificar as pegadas, pesquisar mais sobre cada animal pode ser uma boa forma de aprofundar o trabalho. Deixamos aqui uma sugestão de ficha para pesquisa. Clique aqui para baixar a ficha de pesquisa sobre os animais.


Então, para esse tema, temos duas sugestões:

- Repare nos rastros deixados pelos animais por onde você passa. O que você pode aprender com eles? Vale até começar pelos rastros dos animais domésticos.


- E se você é educador(a), que tal usar as pegadas como ferramenta educativa com seu público?


Se quiser, compartilhe conosco suas experiências nos comentários aqui do nosso blog.

 

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