O primeiro passo para mudar...
Se você busca viver uma vida mais sustentável ou se você busca realizar uma prática coerente como educadora ou educador ambiental, é muito provável que a mudança faça da sua vida! Estamos certas? Pelo menos por enquanto, ser sustentável é um processo. Não existe um botão pra gente apertar e se transformar de uma hora para a outra!
Primeiro, porque ainda estamos aprendendo o que realmente significa sustentabilidade. Do ponto de vista biológico, nós até conseguimos simplificar este conceito entendendo que o planeta possui limites e que precisamos respeitá-los. Mas mesmo sob este aspecto ainda existe muita incerteza. Como por exemplo: que limites são esses? Agora, quando incluímos outros componentes nessa equação, como os aspectos sociais, políticos, econômicos, psicológicos e culturais, aí é que a coisa complica ainda mais!
Bom, mas isso não pode ser desculpa esfarrapada para não fazermos nada. Nós estamos vivendo uma crise ambiental e precisamos buscar soluções para ela. O problema é que o mundo ainda nos empurra em uma direção oposta. Mesmo com muitos avanços, nós ainda vivemos em uma sociedade consumista, com muita desigualdade social, afastada dos ciclos naturais...
Mas aí a gente se pergunta: como fazer diferente?
Por aqui, a gente acredita que existe um primeiro passo. Um impulsionador da transformação. Ele pode até funcionar como o botão de liga e desliga. E nesse caso, a gente quer que ele permaneça desligado pelo maior tempo possível!
E esse passo é o seguinte: DESLIGAR O PILOTO AUTOMÁTICO!
Ou seja, refletir antes de agir. Manter a curiosidade sobre o porquê das coisas serem como são. Poder considerar outras possibilidades de formas de pensar, de sentir e de fazer.
Se você quer inserir mais práticas sustentáveis no seu dia a dia, ou se você quer colocar a teoria em prática nas ações de Educação Ambiental que promove, está aí o primeiro passo! Antes de agir reflita, questione, investigue, planeje!
Por exemplo:
Se você precisa comprar alguma coisa. Antes de ir na primeira loja que vier à sua cabeça, pare e pense: existe uma alternativa? Posso escolher uma opção menos impactante?
ou
Se você está preparando uma atividade de Educação Ambiental. Antes de repetir aquela mesma metodologia de sempre, pare e reflita: essa atividade está realmente incentivando o diálogo, a autonomia, a troca de experiências? Posso criar algo mais coerente?
É claro que fazer isso é só o começo. Vamos precisar avançar no processo para realmente mudar. Mas sem desligar o piloto automático, certamente será muito mais difícil! Você concorda? O que você tem feito para desligar o piloto automático e realmente fazer diferente?
E você, o tem feito para desligar o piloto automático e fazer diferente?