top of page
Fubazine4.png
Foto do escritorMayla Valenti

Edição especial: Semana do Meio Ambiente

Atualizado: 21 de mar. de 2019


Dia 5 de maio comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente. Mesmo que nem todo mundo tenha percebido, os últimos acontecimentos aqui no Brasil – a greve dos caminhoneiros e das caminhoneiras – deixou muito claro que o nosso modo de vida urbano que depende do petróleo e se afasta da natureza está muito errado. Mais alguém aí se surpreendeu com a nossa dependência de produtos que são colhidos, processados, ou refinados tão longe de nós? Triste foi notar que pouco se falou sobre isso. Infelizmente ainda são poucas as pessoas que percebem a crise ambiental e que relacionam fatos do cotidiano com esse processo. Mudar essa postura é uma tarefa das pessoas que trabalham com Educação Ambiental. É uma tarefa pretensiosa sim, mas possível. Não é de hoje que ambientalistas e educadoras(es) trabalham para isso. E precisamos reconhecer que muito já foi conquistado! Devemos alimentar nossa esperança a partir dessas conquistas e seguir em frente. Aqui na Fubá nós acreditamos que para seguirmos em frente precisamos lembrar que a Educação Ambiental é um direito de todas as pessoas. O acesso a informações sobre o meio ambiente, refletir sobre a ética ambiental, a possibilidade de contato profundo com a natureza, dialogar e participar das mudanças necessárias não podem ser privilégios de poucos indivíduos. É por isso que nós não acreditamos que o principal público da Educação Ambiental seja o das crianças. Para nós e para pesquisadoras(es) e educadoras(es) que trabalham a partir de uma abordagem crítica, todas(os) nós somos público da Educação Ambiental: crianças, adultos, idosas(os), pessoas com deficiência, comunidade escolar, comunidades de bairros, populações tradicionais, pessoas analfabetas e pessoas com doutorado, empresárias(os) e pessoas com cargo político, moradoras(es) do campo e da cidade... Enfim, todas as pessoas em qualquer idade ou contexto! E quando falamos público, não estamos dizendo no sentido passivo do termo. Falamos em público participante, que sempre aprende e ensina ao mesmo tempo. Ou seja, todo mundo tem direito de saber mais sobre a crise ambiental, suas causas e consequências de forma ampla e sistêmica; todas as pessoas têm direito à oportunidade de sentir a natureza mais perto de si e de refletir sobre como nos relacionamos com ela; direito de se organizar para fazer diferente e para lutar em favor da manutenção da vida no planeta. Quem sabe se encarando a Educação Ambiental como um direito, conseguimos alcançar cada vez mais pessoas e engajá-las na construção de uma sociedade mais sustentável? Você já havia pensado sob essa perspectiva? Conhece algum projeto ambiental que inclui novos e diferentes públicos em suas ações educativas?


Foto estilizada de uma das Expedições Curumim, atividade promovida pelo SESC São Carlos e realizada pela Fubá. Um dos objetivos foi promover o uso dos sentidos para perceber o ambiente urbano. #pratodosverem AD resumida: Foto de dois meninos em uma praça. Há um menino de boné e colete laranja e azul que empurra uma cadeira de rodas na qual está sentado outro menino com o mesmo colete. O menino na cadeira de rodas está vendado e com o braço esticado em direção ao tronco de uma árvore. O gramado da praça está alto e há árvores ao fundo. A foto está com um filtro que simula uma pintura a óleo.


Por aqui, temos voltado nossas atenções para as pessoas com deficiência, devido à pesquisa que estamos realizando. Ficamos bem surpresas ao perceber que existem pouquíssimos trabalhos que unem essas duas áreas do conhecimento: a Educação Ambiental e a Educação Especial. A gente espera contribuir com a união desses campos a fim de incentivar que mais educadoras(es) ambientais busquem formas de tornar suas atividades e materiais educativos acessíveis a esse público. Para sermos coerentes com esse pensamento, a partir de agora usaremos a #pratodosverem. A hashtag foi criada para descrever as imagens postadas nas redes sociais de forma que as pessoas possam acessar o conteúdo da imagem usando leitores de tela. Sabemos que isto é apenas um pequeno passo e planejamos em breve implementar outros recursos de acessibilidade nos conteúdos que produzirmos. Mas já ficamos felizes e comemoramos esta pequena mudança.

Que esta semana verde seja repleta de inspiração, diálogo e transformação em todo o mundo! :-)



 

Falando em acessibilidade, nós estamos desenvolvendo um aplicativo educativo, para visitas em zoológicos, aquários, trilhas, parques e outros espaços educadores. E queremos que ele seja acessível a todas as pessoas.


Gostaria de conhecer ou testar nosso aplicativo?

Tem interesse em conhecer melhor essa ideia? Converse com a gente neste link: http://bit.ly/2OfNeMJ

44 visualizações

1 Comment


Monica Gonçalves
Monica Gonçalves
Mar 21, 2019

E você, conhece algum projeto ambiental que inclui públicos diferentes, que não costumam ser incluídos, em ações de educação ambiental?

Like

Gostou deste post?

Que tal contribuir para que possamos continuar publicando conteúdos gratuitos e ainda investir na sua formação em educação ambiental?

 

Se você gostou deste texto, provavelmente vai A-M-A-R o nosso curso online COMO?! Você pode experimentar o curso fazendo 3 aulas introdutórias gratuitas. Nós queremos te ajudar a colocar a teoria em prática na educação ambiental.

 

É só clicar no botão abaixo para saber mais!

#PraCegoVer #PraTodosVerem #Audiodescrição resumida: Foto de Ariane, Flávia, Andréia e Mayla. Elas sorriem e estão sentadas no chão de terra. Usam camisetas amarelas e lisas. Há uma caixa de texto branca no canto inferior esquerdo escrito: 3 aulas gratuitas para colocar a teoria em prática na Educação Ambiental. A imagem possui moldura verde.
bottom of page